Telco Club 2019
SESSÕES DISPONÍVEIS ON DEMAND
Eduardo Tude
Presidente
Teleco
Telecomunicações já não avançam sozinhas, mas também envolvem outras verticais
Futurecom começa a mostrar uma clara tendência no setor de telecomunicações, de que seu avanço não é mais uma questão própria mas deve envolver terceiros, no caso as demais verticais.
Isso é muito importante pois significa que a colaboração entre as operadoras e as diferentes verticais será fundamental para desenvolver as novas capacidades que acompanharão a tecnologia 5G.
De um lado, as operadoras deverão apresentar a essas verticais, as novas virtudes tecnológicas e as verticais deverão retroalimentar às operadoras para que essas possam seguir aprimorando suas aplicações. Um ciclo continuo de desenvolvimento necessário para o êxito na introdução e aproveitamento da nova tecnologia.
Luiz Alexandre Garcia
Presidente do Conselho de Administração
Grupo Algar
5G é muito mais que Telefonia Móvel, é uma nova jornada tecnológica
“5G é uma nova forma de se fazer telecomunicações”, impactante declaração de Luiz Alexandre Garcia, que, nesta entrevista nos apresenta um panorama da atual política brasileira e seu impacto no setor de telecomunicações.
Também avalia a questão da inovação e da digitalização no setor e sua aplicação na Industria 4.0 e também na conectividade rural.
Por fim, faz uma análise dos caminhos a serem percorridos para a implantação madura do 5G no Brasil, bem como da evolução da Internet das Coisas (IoT).
José Alexandre Fagundes Loyola
CEO R2M Consultoria & Capacitação e Presidente da AgGateway LATAM
O agronegócio necessita conectar-se em tempo real
Futurecom demonstrou que os verticais tem um importante papel no desenvolvimento da era digital e serão fundamentais para dar sentido aos modelos de negócios das operadoras quando lançarem o 5G.
Por esse motivo, o Agro-negócio é uma das verticais que está mais interessada em IoT; em dispor de sistemas de IoT que ajudem a melhorar a produtividade.
Para isso, necessita de uma conectividade confiável bem como trabalhar com os dados colhidos para poder traçar as melhores estratégias para aumentar sua eficiência, antes mesmo da chegada da Transformação Digital, dos serviços na nuvem e do 5G.
Nessa entrevista, Loyola nos mostra essa necessidade do setor do Agro-negócio, que também é válida para a área de Pecuária, onde hoje não conseguem ter acesso a muitas importantes tecnologias por falta de conectividade.
Luiz Fernando Bourdot
Diretor de Evolução Tecnológica de Rede
Claro
5G começa a ser uma realidade tangível
Futurecom, segundo Luiz Fernando Bourdot, da Claro, demontrou que 5G começa a ser uma realidade tangível, especialmente se compararmos com o que fora comentado no evento de 2018.
Para as operadoras, 5G envolve um conjunto de situações que faz com que o preparo para seu desenvolvimento dependa de vários fatores.
A parte de infraestrutura está preparada para receber o 5G, tratando-se mais de fazer ajustes na capacidade da rede.
A virtualização é um processo que já está em andamento mas que avançará por etapas, chegando finalmente a uma estrutura “cloudificada”.
Agora é preciso obter os espectros, o que, em princípio, não está sob o controle das operadoras.
Marcia Ogawa
Sócia-líder da Indústria de Telecom, Technology and Media
Deloitte Brasil
Phil Wilson
Managing Director Strategy & Operations for Telecommunication
Deloitte
5G transformará as indústrias e deixará de estar centrado no smartphone
A chegada do 5G ao mercado representará uma importante mudança no paradigma do setor de telecomunicações móveis. As empresas adotarão a tecnologia para melhorar sua produtividade e o número de casos se multiplicará a medida que essas empresas descubram a tecnologia e a moldem para melhorar seus processos produtivos e sua posição competitiva no mercado, nacional e internacional.
Por outro lado, até o 4G, todo o serviço móvel gravita ao redor do smartphone, mas, com a chegada do 5G essa realidade será alterada e não estaremos centrados na conectividade entre pessoas, se não, entre coisas, e, esse caminho mudará a relação entre o mercado e a nova tecnologia.
A tudo isso ainda devemos acrescentar que o 5G está se desenvolvendo de forma mais acelerada do que as tecnologias anteriores, o que tornará essa mudança mais rápida.
Luiz Medici
Vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial
Telefônica Vivo
Aura: a inteligência artificial da Vivo
O avanço da inteligência artificial é uma tendência sem volta, relacionada às profundas mudanças no comportamento e na expectativa dos consumidores, que têm hábitos cada vez mais digitais e querem respostas para suas necessidades, seja para solucionar dúvidas, ou comprar serviços, na hora que desejarem, de forma rápida e prática. Por isso, como parte de sua estratégia de transformação digital, a Vivo foi a pioneira a oferecer a seus clientes uma ferramenta de inteligência artificial – a Aura, com a qual quer oferecer um atendimento cada vez melhor para seus clientes.
Lançada em fevereiro de 2018, a Aura realiza cerca de 20 milhões de atendimentos por mês e, no acumulado, já fez mais de 90 milhões de transações. Ela está presente em mais de 20 canais de atendimento da Vivo e de parceiros, como os apps Meu Vivo Móvel e Fixo, Google Assistant, Facebook Messenger, WhatsApp e no call center, e responde de forma personalizada aos questionamentos dos clientes, auxiliando-os a gerenciar sua vida digital com a Vivo, proporcionando uma experiência mais simples, fácil e ágil.
Carlos Brito
VP Sales, LATAM
Accedian
A chegada do 5G se dará de forma exponencial
A chegada da tecnologia 5G não será de forma linear, mas se produzirá de forma exponencial tão logo se iniciem suas implementações. Isso se deve a que irá gerar uma transformação e revolução em como as pessoas utilizarão e se comunicarão e de como entrará nas empresas e em seus processos produtivos.
A conectividade do IoT será em grande parte responsável por essa transformação, a medida que passamos para um mundo onde as pessoas não são mais as únicas conectadas e com capacidade de comunicar-se.
Uma revolução que já está começando em outros mercados e logo deverá chegar ao Brasil.
Nesta entrevista, Carlos Brito nos relata como a Accedian vê sua participação nesse processo revolucionário.
Giovani Prado Siqueira
Head of TIP Technology LATAM
Facebook
TIP inovando no desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações
TIP (Telecom Infra Project) trabalha junto a vários grupos para conseguir que a infraestrutura de telecomunicações se desenvolva de forma mais aberta e eficiente.
O objetivo é que as operadoras (e através delas, a sociedade) possam obter benefícios de uma infraestrutura integrada, de qualidade e a um custo reduzido, aos níveis das empresas que operam nas nuvens.
Essa nova forma de trabalho ajudará às operadoras a lançar o 5G de forma mais efetiva, já que contariam com maior escolha de provedores e menores custos.
Carlos Azen
Gerente do Departamento das Indústrias TICs e Economia Criativa
BNDES
O desafio de encontrar financiamento para o 5G
As operadoras de telecomunicações estão vendo 5G como uma nova tecnologia para evoluir seus negócios e melhorar sua posição competitiva na nova cadeia formada com a era digital.
A busca de recursos para os novos investimentos massivos em tecnologia será um dos maiores desafios a serem superados.
O grande problema é que o modêlo de negócio do 5G dificulta o trabalho de convencimento das fontes de capital, de que o 5G é realmente uma tecnologia necessária e não apenas um investimento a ser feito pelas operadoras, porem com capitalização de outros jogadores.
Acompanhe as considerações de Carlos Azen sobre esse delicado tema além de suas perspectivas para a evolução do setor.
João Moura
Presidente Executivo
TelComp
As operadoras competitivas (pequenas ou regionais) começam a se fazer notar no mercado
As operadoras competitivas do Brasil seguem avançando em seu protagonismo no mercado, gerando um novo marco competitivo que cresce a medida que mais usuários acessam serviços de telecomunicações no pais. Para diferenciar-se, essas pequenas operadoras estão, não só aumentando sua presença em todo o território, mas também avançando com a adoção de novas tecnologias, como fibra ótica, para oferecer a seus assinantes uma experiência de serviço competitiva.
O crescimento dessas operadoras é de vital importância para assegurar que o Brasil se mova, de forma homogênea, para uma transformação digital.
Prof. Carlos Nazareth Motta Marins
Diretor
Inatel
5G foi o tema central da Futurecom, mas o mais importante é a Transformação Digital
Brasil está avançando para ser um pais menos burocrático em seu setor de telecomunicações, algo fundamental para o desenvolvimento e abertura do setor, sobretudo pensando na competitividade do pais em âmbito internacional.
Nesse contexto, 5G se converteu no tema mais importante da Futurecom. No entento, devemos ter em conta que por trás do 5G existe algo mais importante por seu alcance e implicações: a Transformação Digital.
Só podemos visualizar uma implementação da tecnologia 5G com uma efetiva Transformação Digital, abrindo caminho para esse processo evolutivo.
Murilo Menezes
Vice-Presidente para América Latina
Juvo
Identidade financeira como serviço
Existem milhões de usuários de telefonia móvel que não tem acesso a contas bancárias, ficando impossibilitados de levantar financiamentos.
Juvo resolveu explorar esse nicho de mercado e desenvolver soluções para que as operadoras de telecomunicações possam atuar nesse mercado, oferecendo financiamentos para seus usuários e criando uma nova fonte de receita.
Isso é o que nos conta Murilo Menezes nesta entrevista.
Janilson Bezerra
Diretor de inovação e desenvolvimento de negócios
TIM
5G já está chegando – é uma realidade – e vai provocar uma transformação no mercado
É importante quando uma operadora como a TIM declara que 5G “já é uma realidade” e está chegando., indicando que no Brasil, a tecnologia está mais próxima do que imaginamos. Especialmente, essa mensagem se torna relevante quando atribuímos a tecnologia a capacidade de transformar um mercado da magnitude, potência e influência, em toda a America Latina, como o brasileiro.
Por esse motivo, TIM mostra que o Brasil não pode ficar fora desse processo tecnológico tão disruptivo e deve estar atento para não ficar para trás em sua implementação pois a tecnologia vai habilitar uma revolução digital nas empresa e nas comunidades.
Caio Brognara
Executivo de contas
Red Hat
5G é uma revolução, mas, já está tudo preparado?
Não há dúvida que 5G é uma revolução. No entanto a tecnologia ainda está num estado incipiente e devem ser dados alguns passos para poder falar de sua chegada de forma massiva.
O importante não é só a chegada da 5G mas a revolução tecnológica que ela traz. Quer dizer que não será apenas mais velocidade e capacidade além de menor latência, mas uma geração de um enorme volume de dados que as operadoras precisarão saber como aproveitar sua oportunidade.
Está claro que as operadoras não poderão, simplesmente copiar os modelos utilizados em 3G e 4G, mas precisarão criar muitos modelos totalmente novos para aproveitar as vantagens dessa nova e disruptiva tecnologia.
Nesta entrevista, Caio Brognara nos mostra como a RedHat está preparada para dar suporte às operadoras brasileiras nesse caminho para a adoção do 5G.
Mauro Fukuda
Diretor de Estratégia, Tecnologia e Arquitetura de Rede
Oi
5G inicia com muitas expectativas por trazer um novo ciclo tecnológico
5G é uma tecnologia que provoca muitos debates, quase todos com muito entusiasmo porque deparamos um novo ciclo tecnológico onde se pressupõe a abertura de novos negócios para as operadoras de telecomunicações.
Essa nova tecnologia não só transformará as redes das operadoras mas virá transformar seu modelo de negócios e sua estrutura operacional.
Essas mudanças trarão impacto para toda a cadeia de valor das telecomunicações, envolvendo operadoras, fabricantes, desenvolvedores e agregadores que deverão evoluir suas ofertas e seus próprios modelos de negócios.
Ari Lopes
Analista Sênior
Ovum Americas
5G será um habilitador de novos negócios
Nesta Futurecom houve uma mistura de coisas muito interessante, já que ao lado de um stand com antenas de telefonia móvel encontrávamos outro com um trator agrícola.
Isso demonstra que o setor de telecomunicações está penetrando e atraindo novas verticais para seus eventos , antes frequentados apenas por profissionais do próprio setor.
Com isso, facilita a discussão de interesses comuns entre os diversos verticais e como as operadoras podem ser o ponto central onde gravitem esses interesses.
Para tal, 5G será uma arma estratégica das operadoras para converter-se nesse imã que permitirá atrair esses jogadores para um novo território tecnológico.
Ovum estima que atingiremos 1,9 bilhões de conexões 5G até 2024 (a nivel mundial), sendo 40 a 42 milhôes no Brasil; crescimento considerado interessante para os primeiros anos da nova tecnologia.
Paulo Pontin
Managing Partner LATAM
Verizon
5G – uma tecnologia disruptiva para a Industria 4.0
5G será um habilitador da Industria 4.0, especialmente por sua alta capacidade e grande redução de latência.
Essa redução drástica da latência nas redes 5G permitirá lançar aplicações disruptivas como, por exemplo, cirurgias remotas, dentre outras.
A latência passará a ser um fator fundamental para abrir novos negócios e sobretudo a Industria 4.0 poderá utilizá-la para desenvolver aplicações muito produtivas, melhorando sua eficiência e criando novas fontes de receita tanto próprias quanto para as operadoras que deverão ser parceiras no lançamento desses novos serviços.
Fábio Moraes
Diretor de Estratégia
Associação GSM
5G e IoT são os temas mais relevantes do setor na atualidade
5G começa a tomar forma, não só na America Latina, mas em todo o mundo, sempre associado a IoT, e todos os atores, incluindo reguladores e governos estão se movendo para assegurar que ninguém possa criar um freio artificial para o desenvolvimento da tecnologia.
Segundo a Associação GSM, 5G chegará a região por volta de 2021, devido a que ainda há muito a ser feito na implantação de 4G além do desafio de encontrar mais localidades para instalação de 5G considerando a ocupação pelo 4G de mais espaços disponíveis.
5G vem com novas opções com implicações geo-políticas e por esse motivo as operadoras poderiam acelerar sua implantação, considerando haver uma corrida internacional, pois a nova tecnologia aparenta ter a capacidade de melhorar a competitividade de toda uma nação.
Victor Olszenski
Diretor de Telecomunicações
DEINFRA – FIESP
O ecossistema de telecomunicações está evoluindo
O ecossistema de telecomunicações está mudando com a chegada de novas tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning, Realidade Virtual, 5G, comunicação entre máquinas e Internet das Coisas (IoT).
Todas essas tecnologias estão criando um novo cenário, inexistente 5 anos atrás. Essa mutação obrigará que a própria sociedade se adapte a uma nova realidade para poder aproveitar uma nova dinâmica que será gerada.
Acompanhe a análise de Victor Olszenski sobre esse “admirável mundo novo”.
Ivan Ianelli
Diretor Presidente
ABEPREST
Roberto Araki
Vice Presidente
ABEPREST
Chega o 5G e a vez de um maior contato com as verticais
5G está chegando ao mercado e isso implica que o setor de telecomunicações deve começar a ter maior contato com as diferentes verticais.
Futurecom como evento, começa a mostrar essa realidade que deve aumentar a relação das operadoras de telecomunicações móveis com as demais verticais do país.
No entanto, a chegada do 5G e a expectativa que vem sendo gerada entre essas verticais, enfrenta o problema do desenvolvimento da infraestrutura e também a disponibilização de espaços para instalação de novas antenas e demais elementos relacionados a nova tecnologia.